
O Mapeamento do Ecossistema Brasileiro de Startups 2024 , realizado pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups), chega à sua sétima edição como um dos estudos mais relevantes para o setor de inovação no Brasil. Este relatório traz uma visão detalhada sobre o estado atual das startups brasileiras, abrangendo aspectos como perfil das empresas, investimentos, empregabilidade, diversidade e relação com o governo. Neste post, vamos explorar os principais destaques deste mapeamento.
Distribuição Regional
As startups brasileiras estão distribuídas em diferentes regiões do país, com destaque para São Paulo, que concentra 40,7% das empresas mapeadas. Em seguida, aparecem Minas Gerais (8,9%), Santa Catarina (8,5%) e Rio de Janeiro (6,4%). A região Sudeste continua liderando, com 57,6% das startups, seguida pelo Sul (21,2%), Nordeste (11,5%) e Centro-Oeste (5,1%).
Segmentos em Destaque
Os segmentos mais representativos são:
1. Perfil das Startups
Distribuição Regional
As startups brasileiras estão distribuídas em diferentes regiões do país, com destaque para São Paulo, que concentra 40,7% das empresas mapeadas. Em seguida, aparecem Minas Gerais (8,9%), Santa Catarina (8,5%) e Rio de Janeiro (6,4%). A região Sudeste continua liderando, com 57,6% das startups, seguida pelo Sul (21,2%), Nordeste (11,5%) e Centro-Oeste (5,1%).
- Fase de Desenvolvimento: 45,4% das startups estão em fase de tração ou escala. 41,9% foram fundadas a partir de 2020, indicando um ecossistema dinâmico e em constante crescimento.
- Modelo de Negócio: O modelo SaaS (Software as a Service) continua sendo o preferido, utilizado por 39% das startups. Outros modelos populares incluem venda direta (15,2%) e clubes de assinatura recorrente (12,3%).
Segmentos em Destaque
Os segmentos mais representativos são:
- Edtech (Educação) - 10,1%
- Fintech (Finanças) - 9,7%
- Tech (Desenvolvimento de Software) - 9,2%
2. Investimentos nas Startups
Valor Médio Recebido: O valor médio recebido pelas startups foi de R$ 1,1 milhão . Entre as fontes de investimento, destacam-se:
- Investidores-anjo (39,8%)
- Programas de aceleração (13,9%)
- Fomento público (7,3%)
Origem dos Investimentos: A maioria dos investimentos vem de dentro do próprio estado (35,1% ) ou cidade (33% ). No entanto, houve um aumento significativo nos investimentos provenientes de outros estados ou países, passando de 31,1% para 31,9% em relação ao ano anterior.
Motivos para Não Receber Investimento: Entre as startups que ainda não receberam investimento, os principais motivos incluem: Estar se preparando para buscar investimentos (36,1% ). Estar em fase inicial (20,8% ).
3. Empregabilidade nas Startups
Contratações e Desligamentos: 58,6% das startups abriram processos seletivos no último ano, contratando, em média, 6 colaboradores . Por outro lado, 2 colaboradores foram desligados, em média, por startup. O principal motivo foi a incompatibilidade cultural e/ou de valores (44,8%).
Modelo de Trabalho: O modelo de trabalho semi-presencial (híbrido) ganhou força, aumentando de 39,7% para 44,1% em relação a 2023. Já o trabalho totalmente remoto permanece relevante, com 44,8% das startups adotando essa modalidade.
4. Diversidade nas StartupsImportância da Diversidade: 51% das startups consideram o apoio à diversidade muito importante. No entanto, 59% delas não realizam ações ou processos seletivos voltados para diversidade.
Médias de Representatividade
- Mulheres: 7 colaboradoras por startup.
- Pessoas pretas e pardas: 5 colaboradores por startup.
- Pessoas com deficiência: 2 colaboradores por startup.
- Pessoas LGBTQIAPN+: 2 colaboradores por startup.
- Pessoas com 50 anos ou mais: 2 colaboradores por startup.
5. Relação com o Governo
O excesso de burocracia continua sendo o principal obstáculo para as startups que desejam trabalhar com órgãos públicos. 46,5% das empresas citaram esse motivo como barreira, enquanto 39,1% declararam desinteresse em atuar com o setor público.
6. Índice de Densidade Setorial de StartupsEste índice avalia o volume de startups em relação ao tamanho de cada indústria. Em 2024, observou-se uma queda na densidade de startups em diversos setores, com destaque para: Indústria química e extrativa , que registrou o maior recuo.
Atividades financeiras, que continuam atraindo investidores: Setores como educação , tecnologia da informação e agronegócio mantiveram índices acima da média.
O Mapeamento reafirma o papel estratégico das startups no desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil. Apesar dos desafios, como burocracia e falta de diversidade, o ecossistema está amadurecendo e se consolidando como um motor de transformação positiva para o país.
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